sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Eita...


Não sei por onde começar, como vou começar, que palavra dizer... Não posso perder o costume de escrever, é um hobie que possuo, assim como cozinhar. São meus maiores prazeres.

Ultimamente venho passando por um barra, umas complicações nas quais eu mesmo me meti. Cobrança de lá, pressão de cá, indecisão aqui... Não sei mais para onde ir! Está começando a ficar difícil para eu sair e viver. Na verdade eu nunca sai e vivi, achava que tinha um vida "perfeita". Me enganava, me enganaram... Mas que diabos estou dizendo? O que estou fazendo mesmo? Nem sei mais, viu? Minha metas estão se desbotando, estão perdendo a essência que sempre, a cada passar do dia, eu depositava nelas.

Todos vão dizer que eu não passo de um mauricío mimado que o pai botou de castigo, ficando um mês sem mesada, eu sei que vai. Mas ninguém sabe... Só aponta... Por mim (ombrinho ombrinho)! Sabe, eu já fui muito de me preocupar, ainda me preocupo, mas não com a mesmo incidência.

Em 2008, para ser exato, eu conheci umas amigas de verdade, amigas essas que tenho até hoje, mas não nos vemos com a mesma frequencia de antes. Enfim, que me ajudaram com o passar do tempo a perder a cola que os cachorrinhos tem no olhos quando nascem, pois então, e com muito custo me abriram eles para certos tipos de coisas que, se não fossem elas, eu estaria com a viseira de cavalo até hoje.

Agora estou começando a levantar, tipo a era dos macacos, que se ergueram para enxergar o horizonte. Encontrei mais uma no final de 2010 e início de 2011. Pequei muito contra ela, mas foi uma das melhores pessoas que encontrei na vida. Com tão pouca idade e tão experiente. Me ensina a cada dia o que cada coisa quer dizer.

Estou falando demais, mas é assim mesmo. Quando um escritor (desculpe, mas eu me considero um!) se encotra em um estado de depressão, ele vai escrevendo que, enquanto ele não botar tudo para fora, ele não para. É por isso que surgem os livros, mas essa não é a questão agora.

Eu entrei em um campo onde recebo tiro de todos os lados (pá, pá, pá!). Imagine um campo onde todos te fuzilam com os olhos, olhares de cobrança, pressão, querendo resultados imediatos e você que até ontem não sabia o que era andar sob o sol, sozinho! Pois é, só se pensa em desistir, porque, de onde tirar forças? Sim, De Deus, mas e quando até Dele te bloqueiam? Indiretamente, óbvio! Sua família te cobra, seus amigos te cobram, seus inimigos te cobram, seus desconhecidos te cobram, até você se cobra. E é por isso que tem muito doido por ai. Estou sendo ignorante? Também não sei.

"É, vou ter que parar com essas reticências e passar a usar os pontos finais."

É tanta coisa a dizer que em um texto não caberia nem um terço. Ah, quando digo que estou em uma confusão que eu mesmo me meti, digo em todos os sentidos que pensarem, mas auto lá, olhe lá no que vão pensar. Mas enfim, escrever me ajuda sempre a refletir, porque para escrever, se pensa e quando penso, penso em tudo e coloco parte considerável. Reflito a respeito e de certa forma, encontro uma saída.

Um comentário:

Gessy disse...

"Sabe,aqueles momentos na vida da gente
que bate uma dor, só a gente sente
não dá pra explicar a dor do coração
Onde achar uma porta que seja a saída
pra nos conduzir, de volta pra vida
por mais que eu procure, parece tudo em vão
[...]
Quem poderá entender
O que se passa no meu coração
Saber o que é meu sofrer
Só com palavras não entenderão"

O que mais posso dizer?

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